Durante as semanas que antecedem o carnaval, no mes de fevereiro de 2015 os professores da EFF. Senador Carlos Jereissati, trabalham a temática sobre essa festa que se realiza todo inicio de ano variando a sua data a cada ano nos meses de fevereiro e março.
O carnaval é uma das principais festas do Brasil, ocupando lugar de
destaque entre diversas camadas da população e da mídia. Em São Paulo,
teve sua origem ligada à manifestação do entrudo, uma brincadeira na
qual os foliões atiravam água e outros líquidos entre si, existente
desde o século XV. Por volta de 1870, a maneira como a população
divertia-se no período carnavalesco passou a apresentar mudanças
decorrentes do enriquecimento proporcionado pela expansão cafeeira.
Comemorado
em Portugal desde o século XV,1 o entrudo foi trazido pelos
portugueses para a então colônia do Brasil. Segundo alguns autores
e historiadores,2 3 as origens do Carnaval madeirense, em Portugal,
que remontam ao período áureo da produção de açúcar, no século
XVI, a sua ligação aos escravos enquanto porto de passagem de bens
e pessoas, quando se iniciou a expansão do comércio internacional
açucareiro no Atlântico a partir daquela ilha, com ele viajaram
também as tradições e expressões lúdicas regionais,4 o que
influenciou intrinsecamente as então festividades carnavalescas do
Brasil,5 que se viriam a tornar numa das principais manifestações
culturais.
Em finais
do século XVIII1 era já praticado por todo o território. Consistia
em brincadeiras e folguedos que variavam conforme os locais e os
grupos sociais envolvidos. Com a mudança da corte portuguesa para o
Rio de Janeiro, surgiram as primeiras tentativas de civilizar a festa
carnavalesca brasileira,1 através da importação dos bailes e dos
passeios mascarados parisienses, colocando o Entrudo Popular sob
forte controle policial. A partir do ano de 1830, uma série de
proibições vai se suceder na tentativa, sempre infrutífera, de
acabar com a festa grosseira.
Em
finais do século XIX, toda uma série e grupos carnavalescos ocupam
as ruas do Rio de Janeiro, servindo de modelo para as diferentes
folias. Nessa época, esses grupos eram chamados indiscriminadamente
de cordões, ranchos ou blocos. Em 1890, Chiquinha Gonzaga compôs a
primeira música especificamente para o Carnaval, "Ô Abre
Alas!". A música havia sido composta para o cordão Rosas de
Ouro que desfilava pelas ruas do Rio de Janeiro durante o carnaval.
Os foliões costumavam frequentar os bailes fantasiados, usando
máscaras e disfarces inspirados nos bailes de máscaras parisienses.
As fantasias mais tradicionais e usadas até hoje são as de Pierrot,
Arlequim e Colombina, originárias da commedia
dell'arte.
O Carnaval de Salvador é repleto de
cantores famosos, que se apresentam-se em cima de trios elétricos, a
exemplo de Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Daniela Mercury, entre
outros artistas, onde também ocorrem desfiles de blocos afros. A
festa ocorre em três circuitos carnavalescos.
O Carnaval
Recife/Olinda é considerado o carnaval mais democrático e
culturalmente diverso do país, e é conhecido por seus
característicos bonecos de olinda e pelo ritmo do frevo e do
maracatu, além de possuir o maior bloco carnavalesco do mundo
segundo o Guinness Book 1995, o Galo da Madrugada.
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